A atividade é paralela à montagem teatral de O Banquete, de Mário de Andrade, da Companhia Ensaio Aberto
8 de outubro, 19h, Armazém da Utopia – RJ
A Companhia Ensaio Aberto, reafirmando seu compromisso político de pensar criticamente sobre a arte e a cultura brasileira, realiza o Seminário Perspectivas da Arte Brasileira, por ocasião da reabertura do Armazém da Utopia e da retomada das atividades artísticas da Companhia com a montagem teatral de “O Banquete”, de Mário de Andrade, com direção de Luiz Fernando Lobo.
Sérgio Carvalho, diretor da Companhia do Latão/SP e professor da USP e Priscila Matsunaga, professora da UFRJ, estarão no último encontro do Seminário Internacional Artes Brasileiras, com mediação de Luiz Fernando Lobo. Serão debatidos os aspectos estéticos das obras de Mário de Andrade no cenário das artes cênicas brasileiras do início do século XX. A relação entre teatro e sociedade, além do conceito de teatro dialético e suas implicações políticas, tendo como foco central as peças “O Banquete” e “Café”. A curadoria é do professor Miguel Jost (PUC-Rio) em parceria com Luiz Fernando Lobo e Tuca Moraes.
O Seminário Perspectivas da Arte Brasileira é uma oportunidade para se aprofundar em temas diversos como a literatura, as artes visuais, a música, o teatro e o pensamento social. Os debatedores trarão a público análises para um entendimento histórico da arte brasileira e os desafios que vivemos no campo da arte e da cultura no contexto contemporâneo.
Mais sobre a Companhia Ensaio Aberto
A Companhia Ensaio Aberto nasceu no ano de 1992, com a proposta de retomar o teatro épico no Brasil e fazer dos palcos uma arena de discussão da realidade, resgatando sua vocação crítica e política. Desde que foi fundada pelo diretor Luiz Fernando Lobo e pela atriz Tuca Moraes, a Ensaio Aberto explora a ideia do ensaio como experimento e busca romper a ilusão do teatro, questionando e reinventando a relação palco-plateia.
A montagem “O Cemitério dos Vivos” (1993) foi a que inaugurou a Companhia, que já traz em sua história vinte e sete espetáculos, incluindo edições de peças consagradas, como “Missa dos Quilombos”, que ficou mais de uma década em cartaz e tornou-se um símbolo do trabalho do grupo. Em 2018 foi encenado “Estação Terminal de João Batista” baseado na obra de Lima Barreto e “Que Tempos São Esses?”, com a curadoria de Luiz Fernando Lobo, João Batista e Marcos Apóstolo. Já em 2019, os últimos trabalhos do coletivo foram “A Mandrágora”, de Maquiavel e “Luz nas Trevas, de Bertolt Brecht. Ainda em 2019 a Companhia apresentou “Canto Negro” com direção de Luiz Fernando Lobo e direção musical de Túlio Mourão Armazém da Utopia. Em 2021 foi apresentado “O Dragão” de Eugène Schwartz Direção de Luiz Fernando Lobo Armazém da Utopia.
Instagram: @armazemdautopia
Serviço:
Seminário Perspectivas da Arte Brasileira
Gratuita
Programação:
08/10: Priscila Matsunaga (UFRJ), Sérgio Carvalho (USP) – 19h