Com as férias de julho se aproximando, surge a questão: o que fazer? Viagens, passeios, qual a programação?
Pensando nisso, as Secretarias Estaduais de Turismo e Viagens de São Paulo e da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado listaram algumas opções que agradam toda a família. São museus dos mais variados temas (ciência, imigração, café e zoologia); musicais (para se emocionar ou para se divertir, “reinando na selva”); além de destinos que “respiram” cultura, entre outras experiências.
Confira!
1. Visitar museus com toda a família
Na capital paulista, há uma variedade de museus para visitar. Para os que amam ciência e interatividade, o Museu Catavento oferece experiências como: entrar em uma bolha de sabão, sentir o eletromagnetismo com os cabelos em pé, conhecer do sistema solar aos biomas brasileiros, ver algumas criações da sociedade, entre outros. O Museu funciona de terça à domingo, das 9h às 17h (a bilheteria fecha às 16h). Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada) e às terças-feiras, a entrada é gratuita para todos os visitantes. Dica bônus: no site (https://megapass.com.br/eventos/visita-ao-museu-catavento), o valor do ingresso é promocional (R$ 18 a inteira e R$ 9 a meia entrada).
Por sua vez, o Museu de Zoologia da USP é um local de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) e um museu de história natural, localizado no bairro do Ipiranga. O local é um dos maiores acervos zoológicos da América Latina, e tem diversos exemplares de animais expostos, organizados por biomas ou por proximidade biológica. De pequenos insetos até animais de grande porte, são mais de 10 milhões de exemplares que ajudam a compreender a biodiversidade brasileira e mundial, para preservá-las. A exposição permanente “Biodiversidade: Conhecer para Preservar” aguarda os visitantes, de terça a domingo, das 10h às 17h (com acesso permitido até às 16h30). A entrada é gratuita e não é necessário ingresso.
Depois, os visitantes podem dar uma “esticadinha” até o Museu do Ipiranga, que foi totalmente repaginado e está a 9 minutos do Museu de Zooologia. Agora, o Museu do Ipiranga possui uma nova área de 6.800 m², que inclui sala de exposições temporárias, salas para atendimento do programa educativo, auditório, loja e uma área de acolhimento. Além disso, o Museu conta com diversos itens que remontam à época imperial e traz diversos detalhes sobre a jornada de D. Pedro I e de D. Leopoldina até a Proclamação da República. O Museu do Ipiranga funciona de terça, quinta, sexta, sábado e domingo, das 09h às 16h, e os ingressos custam R$30 inteira e R$ 15 a meia entrada (idosos, estudantes, professores da rede pública, PCD/Acompanhante e ID Jovem). Para adquirir seu ingresso, clique aqui (https://site.bileto.sympla.com.br/museudoipiranga/)
Na Mooca, o Museu da Imigração propõe ao público o contato com as lembranças dessas pessoas que vieram de terras estrangeiras e construíram uma nova história em São Paulo, contribuindo com a construção do estado que conhecemos hoje. Seu jardim, com cerca de 2.900m², pode ser utilizado para programações culturais e atividades como yoga, leitura e piqueniques. Além disso, há a exposição de longa duração “Migrar: Experiências, Memórias e Identidades”, com diversos espaços; cafeteria; auditório para eventos; e retratos de época (local onde os visitantes podem tirar fotos com roupas e ambientação de outras épocas). O Museu da Imigração funciona de terça a sábado, das 9h às 18h, e aos domingos, das 10h às 18h (a bilheteria fecha às 17h). Os ingressos custam R$ 16 a inteira e R$ 8 a meia entrada, e podem ser adquiridos antecipadamente no site oficial (https://bileto.sympla.com.br/event/71152/d/258854/s/1767599). Aos sábados e domingos, há o passeio de maria-fumaça, que sai da plataforma ferroviária histórica do Museu de Imigração. Os passeios são promovidos pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) e os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$20 (meia entrada), diretamente na bilheteria.
No litoral paulista, em Santos, há o Museu do Café. O local é um edifício imponente, de arquitetura única, que foi a sede da Bolsa Oficial do grão. Atualmente, o Museu conta a história do café no Brasil e no mundo, com exposições que tratam de todos os detalhes da bebida – do plantio do grão de café, às curiosidades, passando pelo mercado cafeeiro, até o café chegar na xícara. Ainda, o Museu promove eventos como degustações de café e dicas do Barista. O local funciona de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$ 16, com disponibilidade de meia entrada. Aos sábados, a entrada é gratuita.
2. Assistir a um musical da Broadway em São Paulo
Que tal aproveitar as férias de julho com a família para assistir um musical, ao estilo Broadway, sem sair de São Paulo?
Então anote estas dicas: no dia 13 de julho, estreia o musical “A Noviça Rebelde”, no teatro Vibra São Paulo. O espetáculo é um verdadeiro clássico, que estreou na Broadway, em Nova York, em 1959, e levou 8 prêmios Tony (a maior premiação do teatro). Depois, se tornou filme em 1965 e ganhou 5 Oscars, inclusive o de Melhor Filme. Agora, o musical estreia em São Paulo. A trama conta a história de Maria, ex-noviça, vivida pela atriz Malu Rodrigues. Como não se adaptou à vida no convento, ela vai trabalhar cuidando dos sete filhos do viúvo Capitão Von Trapp (Pierre Baitelli). Os dois acabam se apaixonando, porém, com a chegada da 2ª Guerra Mundial e a ocupação dos nazistas na Áustria, o capitão, já aposentado, é chamado para servir na marinha da Alemanha. Então, eles procuram um meio de escapar. Emoção, aventura, romance, músicas inesquecíveis ao vivo, e o amor pela família aguardam o espectador. Outro destaque é a atriz Larissa Manoela, que vive Liesl, a filha mais velha do capitão (alternando com Giovanna Rangel). Os ingressos são a partir de R$ 19,50 e estão disponíveis no site (https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/a-novica-rebelde-12496) . As sessões são de quinta à domingo e vão até dia 28 de julho.
Outra boa opção para as férias tem a ver com duas palavras: “Hakuna Matata”. Soa familiar?
Atenção, São Paulo: o musical “O Rei Leão” fica em cartaz até o dia 28 de julho, no Teatro Renault, na zona central da capital paulista. Nestas férias, conheça (ou relembrar) a história de Simba, um filhote de leão e herdeiro do reino animal, que deseja ansiosamente ser rei. Para isso, Simba embarca em uma verdadeira jornada de conhecimento e transformação, marcada pela amizade, amor, lealdade, recomeços e coragem, para encontrar seu destino nas Terras do Reino, como Rei Leão. Personagens como Mufasa, Nala, Scar, Rafiki, Timão, Pumba, entre outros, estão presentes no espetáculo e dão um verdadeiro show no musical, conhecido como o mais bem sucedido da Broadway, como sucesso absoluto desde que estreou há 25 anos em cartaz. Além disso, por conta do figurino e da montagem, a plateia consegue ver tanto os atores quanto os animais que eles representam, performando juntos no palco. Ainda, canções icônicas como “Círculo da Vida” e “Você Consegue Sentir o Amor esta noite?”, são entoadas em 6 línguas africanas originárias (Swahili, Zulu, Xhosa, Sotho, Tswana, Congolês), além, é claro, do bom português. Aliás, espere boas e divertidas referências à cultura brasileira. Os ingressos partem de R$ R$192 (economy) a R$400 (plateia vip) e estão disponíveis no site (https://sales.ticketsforfun.com.br/#/event/o-rei-leao ). Há meia entrada (valores a partir de R$ 65) e crianças até 2 anos não pagam. As sessões acontecem às quartas, quintas, sextas, sábados e domingos, até o dia 28 de julho.
3. Conhecer destinos como Taubaté e Brodowski, lar de grandes ícones da literatura, da televisão e da arte brasileira
Uma boa opção de passeio cultural, para além da capital paulista, é conhecer destinos como Taubaté e Brodowski, no interior do estado de São Paulo.
Localizada a apenas 133 km da capital paulista, a cidade de Taubaté, com boa infraestrutura para o turismo, é conhecida como a “Capital Nacional da Literatura Infantil,”, pois é a terra natal do escritor Monteiro Lobato. Inclusive, um dos locais mais procurados pelos turistas na cidade é o Museu Monteiro Lobato, localizado na chácara onde o avô do escritor morava, o verdadeiro Sítio do Pica-Pau Amarelo. Por isso, o local é ideal para conhecer a infância do autor e as inspirações para criar os famosos personagens do Sitio, como: Emília, Pedrinho, Narizinho, Visconde de Sabugosa, Tia Anastácia, entre outros. Além disso, o Museu conta com biblioteca, móveis originais, quadros e exemplares verdadeiros de Monteiro Lobato. O Museu funciona de terça à sábado, das 09h às 16h30, e a visita à área externa das 09h às 17h. Já aos domingos e feriados, a visita ao Museu é das 11h às 16h30, e a área externa está disponível para visitas das 11h às 17h. A entrada é gratuita. Dica bônus: há atividades lúdicas com personagens (interação, foto e sessões de teatro). Elas ocorrem somente aos finais de semana e feriados conforme previamente divulgado na programação do Museu.
Além disso, a cultura de Taubaté também se destaca pelo legado do ícone do cinema nacional: Amacio Mazzaropi. A cidade possui um Museu, localizado em um hotel-fazenda que leva o nome do ator e diretor, e reúne objetos utilizados nas gravações. Eles compõem o acervo com mais de 30 filmes de Mazzaropi. Ainda, a vida do cineasta é apresentada em vídeos e painéis interativos, e, em paralelo, o local apresenta a história do cinema. O Museu funciona de terça à domingo, no período da manhã (entrada das 08h30 às 12h, e permanência até 12h30). Os ingressos são adquiridos presencialmente no Museu, e custam R$ 11 a inteira e R$ 6 a meia entrada.
Outro ponto forte de Taubaté é o artesanato, em especial a Casa do Figureiro, muito procurada pelos visitantes. A Casa é um espaço que agrega atividades de confecção, exposição e venda da arte de figuras feitas em argila e barro. Da argila retirada do Rio Itaim, alguns moradores da cidade começaram a produzir Santos, presépios e os pavõezinhos azuis, que se tornaram símbolos da Casa. Como figura tradicional da arte local, o pavão se tornou o símbolo do Folclore de Taubaté. A Casa do Figureiro funciona de segunda a domingo, das 9h às 17h.
Já Brodowski, que é Município de Interesse Turístico (MIT), fica a 337 km da capital e é berço de um dos maiores pintores brasileiros: Cândido Portinari. Com pinceladas fortes, apresentou ao mundo sua terra e seu país. Por isso, o município faz parte do Roteiro Turístico “Caminho das Artes”.
O Museu Casa de Portinari, antiga residência do artista, representa a forte ligação do artista com sua terra natal, origens e laços familiares. O espaço funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 18h; às quartas-feiras, o horário é estendido até às 20h.
Além disso, a Capela de Santo Antônio foi a primeira igreja matriz do município, localizada na Praça Cândido Portinari. A Capela abriga em seu interior a pintura a óleo sobre tela Santo Antônio carregando o Menino Jesus nos braços, feita por Portinari. Segundo familiares, a obra foi feita pelo pintor para pagar uma promessa feita pelo restabelecimento da saúde de seu filho, João Cândido. Como condição da doação da tela, Portinari pediu que ela jamais fosse tirada da capela. Além disso, a Capela da Nona é uma obra inesquecível, pois o artista mandou construir, em 1940, uma capela ao lado da casa da avó Pelegrina, que por conta da idade e problemas de saúde não conseguia se locomover até a igreja para rezar. Nas paredes da Capela da Nona, estão os santos prediletos da avó, retratados pelo artista com a fisionomia de amigos e parentes. O Museu Casa de Portinari funciona de terça à domingo, das 09h às 18h, e as quartas-feiras, a Casa fica aberta até às 20h. Às segundas, o museu fica fechado, exceto em feriados. A Casa de Portinari adotou um modelo de ingresso voluntário, conhecido como “pay what you want” (pague o quanto quiser). Ou seja, a entrada ao museu é livre, mas ao final da visita, o visitante é convidado a contribuir com o que quiser, se puder, para colaborar com a instituição cultural.
A cultura se espalha ainda mais por Brodowski, pois, na Praça das Artes, o turista pode conferir obras do artista Adélio Sarro, cujas esculturas homenageiam Portinari, os imigrantes, o café e as ferrovias. Sarro nasceu em 1950, é natural de Andradina-SP e é pintor, desenhista, escultor e muralista.
O Turismo Religioso também faz parte deste destino e passa pela Praça dos Expedicionários, onde se encontra a Igreja Matriz, com um monumento de granito em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, a padroeira da cidade. Ainda, a antiga Estação Ferroviária Engenheiro Brodowski, também faz parte das atrações locais: datada de 1894, foi construída antes da primeira capela, onde teve início todo o processo da cidade. Na estação encontra-se a exposição “A Estação Brodowski, Patrimônio Histórico”, resgatando a memória ferroviária do interior paulista. Ou seja, o município é pura arte.
4. Aproveitar a programação gratuita das Fábricas de Cultura:
Presentes em diversos locais do estado, como: Jaçanã, Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém, Cidade Tiradentes, São Bernardo do Campo e Santos, as Fábricas de Cultura têm uma estrutura completa para apresentar ou receber projetos culturais e artísticos. Nelas, há espaços como salas, com capacidade para até 400 pessoas; estúdio de gravação de áudio e laboratório audiovisual; teatro tipo arena com capacidade para 185 pessoas; além de acessibilidade e bibliotecas. Para mais detalhes de horários de funcionamento e programações de cada unidade – que incluem oficinas, exposições, apresentações e shows –, acesse o site (https://www.fabricasdecultura.org.br/) ou ainda o link.
5. Vivenciar um dia num picadeiro
Dividido em três grandes lonas – Grande Lona, Lona Multiuso e Lona Exposição –, o Mundo do Circo ocupa um espaço de mais de 10 mil m² do Parque da Juventude, na capital paulista. O espaço tem uma programação variada com artistas nacionais e internacionais que contemplam todo o universo circense, promovendo espetáculos para todos os públicos, além de performances e números de rua, exposições, oficinas, seminários e workshops. Com entrada gratuita, ele está aberto ao público de terça a domingo, das 8h às 18h.